O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, e a amamentação é um momento de aprendizagem. Terceirizar cuidados e buscar auxílio na tecnologia são tentações muito fortes. A construção do vínculo materno é de grande demanda física e emocional, e não existe ligação maior do que a nutrição – de alimento e de afeto – entre mãe e bebê.

Sabemos da importância alimentar, imunológica e psicológica de amamentar.

Perceber a própria capacidade de alimentar uma pessoa, oferecer conforto e bem-estar a um ser pequeno e indefeso é reconhecer a própria riqueza. Doar vida é um ato de uma grandeza difícil de descrever em palavras; nem todos os poemas e canções do mundo dariam conta dessa missão. E quer saber? Nem precisa. Se pudermos sentir, poderemos reproduzir os atos de compartilhar e doar: não apenas entre mães e filhos, mas entre todos nós, fortes e frágeis, saudáveis e vulneráveis.

Um pote de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Os bancos de leite humano estão preparados para orientar sobre como fazer a coleta segura, mesmo na pandemia. Quem doa pode salvar a vida de bebês que estão internados e não podem ser amamentados por suas mães.

O leite materno é o primeiro e melhor alimento para o recém-nascido. Existem várias formas de aleitar, oferecer amor e construir vínculos durante a amamentação. Cada bebê e sua mãe formam um universo de possibilidades e condições próprias. O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para apoiar, desenvolver, habilitar e reabilitar a mamada, seja nas situações usuais ou nas adversas de aleitamento materno.

O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, mês de incentivo à amamentação; a cor dourada simboliza que a amamentação é o padrão ouro para alimentação infantil.

A proposta do CFFa, nessa Semana Mundial do Aleitamento Materno, é abraçar a ideia do vínculo primordial entre mãe e filho e levar amor, nutrição e proteção à saúde de todos nós, para que possamos cuidar uns dos outros enquanto esperamos, juntos, passar esse momento difícil.

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